Alguém já se perguntou por quê?
Será que alguém já ficou curioso por nunca ter visto um martelo rodeado por borboletas? Ou por nunca ter visto um chato na companhia de muitas pessoas que o adoram? Talvez você até possa ter visto um chato popular... Mas afinal, o que uma coisa tem que ver com outra? Ah, isso, meus caros, não é nenhum mistério! É o mesmo princípio que faz com que os urubus não precisem de bicicletas, e que os jumentos não liguem a mínima para o Mercedes SL 55 AMG. Muito simples! Não é verdade?
Essas absurdas reflexões são fruto da plenitude do meu ócio, e do caminhar cambaleante dos meus dias ao longo da vida. Pelas profundezas do mar de melancolia pelo qual tenho passado, descobri que todas as conexões desse mundo são regidas pelo binômio “necessidade-utilidade” - só se necessita daquilo que é útil. Eu sei, não é novidade, mas leia até o final.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda, útil é tudo aquilo que traz proveitos, vantagens. Sendo assim, só se necessita das coisas que trazem alguma espécie de proveito, qualquer que ele seja. Então, fica claro porque as borboletas não precisam de martelos. Eles não as trazem vantagem alguma!
Eu, no atrevimento que me é inerente, ouso afirmar que a utilidade está muito além da necessidade das coisas; ela ultrapassa os limites da afinidade e simpatia que as pessoas detêm umas pelas outras. É verdade! O círculo social de afinidade é determinado, diretamente, pela vantagem que cada uma das pessoas são hábeis de proporcionar. Nunca se perguntou o porquê daqueles que são prestativos e obsequiosos serem chamados “boa gente”, e os individualistas “arrogantes”? Ora, quem é individualista não traz proveito a ninguém, a não para si próprio. Eis a razão para serem demasiado desprezados!
Aventure-se lançar mão de uma postura que não se destine à satisfação alheia, veja a “necessidade-utilidade” atuar como um repelente de pessoas.
Quem seria tolo o bastante para atrever-se por tal tarefa? Pois há algo mais agradável do que a companhia das pessoas? A propósito, já perceberam como todo o contentamento humano está firmado nas companhias e no reconhecimento pelas pessoas? Já notaram o poder de um elogio? Ah, como é bom ser elogiado! Conforme meu amigo imaginário Arthur Schopenhauer: Sic leve, sic parvum est, animum quod laudis avarum subruit ac reficit (é tão fácil, e tão pouco basta para levantar, ou abater um coração sedento de elegio)
Mas, de qualquer forma, eu preciso de martelos.
Gostaram?
Pois bem... esse texto é de um grande amigo meu. O "fi de Nietszche" Adolf MÜLLER!
O estilo é o mesmo dos textos antigos... Vai ver que é por isso mesmo que somos amigos: afinidade de pensamentos, de ideolgias, de viagens...
Thanx my friend! E CONGRATULATIONS! Belíssimas palavras!
Ah! Lembranças minhas ao seu amigo imaginário! =)
Será que alguém já ficou curioso por nunca ter visto um martelo rodeado por borboletas? Ou por nunca ter visto um chato na companhia de muitas pessoas que o adoram? Talvez você até possa ter visto um chato popular... Mas afinal, o que uma coisa tem que ver com outra? Ah, isso, meus caros, não é nenhum mistério! É o mesmo princípio que faz com que os urubus não precisem de bicicletas, e que os jumentos não liguem a mínima para o Mercedes SL 55 AMG. Muito simples! Não é verdade?
Essas absurdas reflexões são fruto da plenitude do meu ócio, e do caminhar cambaleante dos meus dias ao longo da vida. Pelas profundezas do mar de melancolia pelo qual tenho passado, descobri que todas as conexões desse mundo são regidas pelo binômio “necessidade-utilidade” - só se necessita daquilo que é útil. Eu sei, não é novidade, mas leia até o final.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda, útil é tudo aquilo que traz proveitos, vantagens. Sendo assim, só se necessita das coisas que trazem alguma espécie de proveito, qualquer que ele seja. Então, fica claro porque as borboletas não precisam de martelos. Eles não as trazem vantagem alguma!
Eu, no atrevimento que me é inerente, ouso afirmar que a utilidade está muito além da necessidade das coisas; ela ultrapassa os limites da afinidade e simpatia que as pessoas detêm umas pelas outras. É verdade! O círculo social de afinidade é determinado, diretamente, pela vantagem que cada uma das pessoas são hábeis de proporcionar. Nunca se perguntou o porquê daqueles que são prestativos e obsequiosos serem chamados “boa gente”, e os individualistas “arrogantes”? Ora, quem é individualista não traz proveito a ninguém, a não para si próprio. Eis a razão para serem demasiado desprezados!
Aventure-se lançar mão de uma postura que não se destine à satisfação alheia, veja a “necessidade-utilidade” atuar como um repelente de pessoas.
Quem seria tolo o bastante para atrever-se por tal tarefa? Pois há algo mais agradável do que a companhia das pessoas? A propósito, já perceberam como todo o contentamento humano está firmado nas companhias e no reconhecimento pelas pessoas? Já notaram o poder de um elogio? Ah, como é bom ser elogiado! Conforme meu amigo imaginário Arthur Schopenhauer: Sic leve, sic parvum est, animum quod laudis avarum subruit ac reficit (é tão fácil, e tão pouco basta para levantar, ou abater um coração sedento de elegio)
Mas, de qualquer forma, eu preciso de martelos.
Gostaram?
Pois bem... esse texto é de um grande amigo meu. O "fi de Nietszche" Adolf MÜLLER!
O estilo é o mesmo dos textos antigos... Vai ver que é por isso mesmo que somos amigos: afinidade de pensamentos, de ideolgias, de viagens...
Thanx my friend! E CONGRATULATIONS! Belíssimas palavras!
Ah! Lembranças minhas ao seu amigo imaginário! =)