Saturday, April 22, 2006
Divagações sobre a imortalidade - parte I
São Paulo, 22/04/2006
Esses dias eu voltava da faculdade e, como sempre, comecei a divagar. O assunto foi um no qual pensava já há algum tempo: a tal imortalidade.
Devem haver mil formas de se tornar imortal. Somos muito limitados quando achamos existir apenas uma. Decidi selecionar três.
1) Ainda dentro do terminal. O ônibus já estava em movimento e eu olhava pela janela. Lá ,em um ponto qualquer daquele imenso conglomerado de concreto, vi algo que me chamou a atenção: um casal apaixonado que se beijava como se nunca mais fossem fazer aquilo. Como se fosse o último beijo. Tirei uma lição daí: o homem realmente não nasceu para ficar só. Todos nascemos com a necessidade intrínseca de contato e é justamente esta necessidade que nos une a um outro alguém – neste caso do sexo oposto – afim de compartilhar bons momentos, maus momentos e, além disso, alguns genes. Todo contato amoroso tem como conteúdo latente a intenção de nos perpetuar, de não passarmos por aqui sem deixar marcas. E elas ficarão: no sorriso de nossos filhos, no nariz de nossos netos, nos olhos de nossos bisnetos. Seremos imortais até uma décima quinta geração... Parece suficiente.
Dan vai usar o PC agora... Posto as outras duas mais tarde, ou amanhã, ou depois. Postarei...
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